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Notas para o Infinito


Alexandre Morucci

O Futurismo é uma escola que pouco reverberou no Brasil, e o trabalho de Jeane Terra, que propõe um transbordamento em uma fatura física, poderia se situar confortavelmente nesta escola.

Sua obra, que mantém uma proximidade com o neo-futurismo de Mariko Mori, ou com os universos espelhados de Yayoi Kusuma, tem pontes temáticas genealógicas nas investigações pictóricas “pós-streamline” de Raimundo Collares e no grafitismo cinético de Mavignier, dentro da bidimensionalidade, ou nas caixas cinético-concretas de Rubens Ludolf.

Porém, também achamos confluências deste cinetismo analógico em artistas da geração anterior, como em Ester Grinspum, nas suspensões de Elisa Bracher, em Marcelo Silveira ou J.C. Goldberg e em investigações de Detânico e Lain, mas, sua singularidade entre seus pares se mantém ativa.

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